segunda-feira, 9 de novembro de 2009

TOMADA NOVA - DESPESA NOVA !

O Brasil é, definitivamente, o País que gosta de reinventar a roda! E o pior, é que quem paga o pato são os contribuintes, o povão mesmo.

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, a pretexto de padronizar e diminuir os riscos na manipulação das tomadas dos aparelhos e instalações elétricas, criou um novo modelo padrão, encontrável somente no Brasil. A norma, já foi sancionada pelas "otoridades de plantão", e já está em vigor para instalações em novas construções. Logo a seguir, serão obrigatórias para as indústrias, provocando um sensível aumento nos custos de produção de aparelhos elétricos, domésticos ou profissionais, uma vez que, além de seguir a nova norma brasileira, deverão continuar fabricando as antigas tomadas para exportação de aparelhos eletro-eletrônicos aqui produzidos pois, como disse, esse novo padrão não é e não será utilizado em nenhum outro país.

Esse caso nos faz relembrar os famosos e inúteis "kits de primeiros socorros", que, em 1999, os proprietários de automóveis tiveram de adquirir e, 3 meses após a edição da portaria que criou essa obrigatoriedade, foram abolidos pelo Denatram , devido ao intenso protesto causado. Nesse curto espaço de tempo, milhões de kits, totalmente imprestáveis, foram vendidos e o brasileiro, "o otário de sempre", bancou mais essa (eu, inclusive).

Agora lançam essa nova tomada e, ao mesmo tempo, adaptadores, que terão de ser certificados pela ABNT. A quem, realmente, interessa isso? Você, quantos casos conhece de gente que se acidentou, seriamente, ao manipular as atuais/antigas e universais tomadas? Onde estão estas estatísticas? Quanto é que a indústria do ramo irá ganhar nas nossas costas?

E as "Organizações Tabajara"? Não lançarão, também, os seus modelos, ó Cassetas?

Não se engane, amigo brasileiro, em menos de um mês os camelôs já estarão vendendo os "seus" modelos de tomadas, adaptadores, benjamins, Ts e, "adaptadores multiuso" para tomadas nacionais e internacionais, naturalmente.

Um é cinco, dois é dez e três é vinte, freguês!