sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AGORA É GUERRA, É ?

Aquele metalúrgico "democrata", de origem humilde e de grande determinação e visão, deu lugar ao político verborrágico, provocador, fanfarrão e com grande vocação para ditador. O Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "caçando chifre em cabeça de cavalo". Levando em conta as suas ações internas, ou seja, relativas apenas ao Brasil, Sua Excelência tem se esmerado em procurar criar "diferenças" entre os brasileiros e não a união dos diversos segmentos. Sem tornar esse texto muito longo, pois afinal isso é matéria pra livro, o leitor, expectador ou ouvinte mais atento, detecta, a cada declaração, fala ou discurso do Presidente da República, a preocupação em exacerbar as supostas diferenças de seu governo e de todos os anteriores " ... nunca antes nesse País ...", além do conceito de "nós somos os bons, eles são os maus".

As últimas declarações, em inflamado discurso durante a viagem às obras da transposição do Rio São Francisco, (Ministra Dilma, candidata, à tiracolo), deixam bem clara a disposição do chefe do Executivo em tratar os que se opõem ou têm restrições a seu governo como inimigos. Disse Sua Excelência:

"Eu gostaria e o momento vai dizer se vai ser possível ou não, que todos nós tivéssemos apenas um candidato, que fizéssemos uma eleição plebiscitária, ou seja, nós contra eles, pão pão, queijo queijo. Se não for possível, paciência"

Ora, mais do que uma escolha baseada em fatos e, aqui, digo, levando em consideração todos os fatos, não apenas os bons, o que o Sr. Presidente propõe é uma clara divisão entre os brasileiros.
Bons e maus, vermelhos ou azuis, democratas e não-democratas, brancos ou pretos, patriotas ou traidores. Parece que é assim que ele vê os que discordam de suas idéias, políticas ou ações.

É pena porque, ao que se saiba, a verdadeira democracia é aparar arestas, equilibrar opiniões, harmonizar diferenças, aceitar o contraditório.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ATÉ QUANDO ? - 1

Até quando, Senhores Congressistas, Senhores Membros do Executivo e do Judiciário, abusareis de nossa paciência?

O Povo Brasileiro está farto de tantos desmandos, de tanta irresponsabilidade, de tanta desonestidade e, principalmente, de tanta INSEGURANÇA !

Quando é que a população poderá, de novo, caminhar com tranquilidade pelas ruas de suas cidades, vilas e povoados, em direção a seu trabalho ou na busca de divertimento, viajar pelas inúmeras (e nem sempre bem cuidadas) estradas, que como veias percorrem esse país gigante, estudar em escolas em que o mestre tenha o respeito de seus alunos e, finalmente, poder ter momentos de paz e tranqüilidade quando, de volta a casa, possa desfrutar do convívio de sua família e gozar merecidos momentos de repouso?

Nós, o Povo, ao longo desses últimos anos, vimos sendo acuados, amedrontados, aprisionados em nossas próprias casas e, mesmo nelas, não podendo contar com a segurança dos lares posto que, até estes, vêm sendo invadidos e saqueados por criminosos.

Urge tomar providências para evitar que o Brasil entre, definitivamente, em uma sangrenta e aberta guerra civil. Não uma guerra em que facções políticas entram em confronto, mas entre facções criminosas e o Povo que está cansado de tanta VIOLÊNCIA ! Diariamente morrem e são feridas e mutiladas, no Brasil, mais pessoas que em muitas guerras mundo afora!

Quando questionados sobre a Segurança Pública, dizem as autoridades que novas medidas estão sendo tomadas. Abrigos blindados para policiais são construidos, novas armas são utilizadas, aumenta-se o policiamento, endurece-se a repressão mas, curiosamente, o crime só aumenta.

Por que? Para mim e, creio, para a maioria da população a resposta é simples.

IMPUNIDADE !

Com um Código Penal obsoleto, sem dúvida de fundo humanístico, mas sem levar em conta o momento vivido no Mundo e, em especial, no Brasil, chegamos ao absurdo em que o criminoso avalia, ou não, o delito que vai praticar sabendo que, ainda que preso e condenado, logo obterá a liberdade e poderá gozar dos ganhos que obteve com seu crime.

As penas aplicadas no Brasil pensam mais na recuperação do apenado (que, agora, é chamado de reeducando) do que no objetivo encerrado nelas próprias, ou seja, na PUNIÇÃO dos culpados por crimes!

Vivemos uma época em que um assassinato "vale" até trinta anos de prisão, pena que poderá ser reduzida a 1/6 (um sexto= 5 anos), por bom comportamento do condenado e uma avaliação nem sempre precisa das autoridades penitenciárias . Não importa o caráter do crime, seja assassinato em 1° grau, assalto seguido de morte, latrocínio, estupro, tráfico de drogas, roubo, desvio de dinheiro público, agressão e outros.

Por que não cumprem os condenados a totalidade de suas penas, em especial aqueles que atentaram contra a vida de outrem, aqueles que agrediram representantes da Justiça e do Estado, aqueles que destruíram a Natureza, aqueles que por uso de armas e da força assaltaram e destruíram o patrimônio da Nação, das pessoas e empresas, aqueles que, enfim, cometeram crimes bárbaros e hediondos?

É sabido que a Constituição Brasileira e nossos Códigos Penal e de Processo Penal não permitem penas de morte e de supressão de liberdade por mais de 30 anos, por serem penas consideradas cruéis.

Também não apoio a pena de morte, por considerar que destruir vidas é transformarmo-nos em selvagens vingativos, direito que não temos. No entanto, segregar da sociedade aqueles que não têm condição de nela viverem, por serem a ela uma ameaça, não representa crueldade mas, responsabilidade para com aqueles que trilham o caminho do bem e do respeito a seus semelhantes, à vida e às leis.

Será justo que os assassinos da atriz Daniela Perez, por exemplo, cruelmente morta no Rio, tenham sido postos em liberdade com menos de 6 anos de prisão? Não deveriam eles estar cumprindo uma pena de 30 anos pela natureza de seu crime? Seria crueldade???

O que dizer da pobre Daniela? Levantou-se ela da tumba ao final do mesmo período em que ficaram presos os seus algozes? Não, ela jaz em seu túmulo, pela eternidade! Junto com ela morreram, um pouco, sua mãe Glória Perez, seus parentes e seus amigos que foram privados da alegria de seu convívio.

Quantos outros assassinos, assaltantes e criminosos de toda sorte voltaram ao seio da Sociedade e aí estão, de novo, a delinquir e a espalhar o medo e a morte na população indefesa?

Quando é, Brasil, que pararemos de acreditar em vãs promessas e exigiremos um novo Código Penal que puna com severidade, para infundir nos criminosos e naqueles que pretendam delinquir o respeito e a certeza de que, finalmente, a Justiça será feita e que seus crimes não mais ficarão impunes?

Um novo Código Penal já ! Paz para o Povo já ! Chega de violência !

Agora – Já !